EXAMES

O Hospital São Lucas conta com profissionais de diversas especialidades, preparados para analisar caso a caso e atender seus pacientes com a máxima dedicação e cuidado.


Apresentação


O Centro de Diagnóstico do Hospital São Lucas é um dos mais bem equipados de Niterói-RJ e conta com um parque tecnológico completo, capaz de oferecer ao paciente diagnósticos de alta precisão.

Conduzido por médicos com vasta experiência na área diagnóstica, o centro está preparado para atender quadros de alta complexidade num curto espaço de tempo.

Para agendar seus exames ligue para: (21) 3031-1729


Doppler Colorido Arterial


Entre todos os exames de diagnóstico do sistema venoso e arterial, o principal deles é o Eco Doppler colorido. Dotado de uma tecnologia de ponta e da utilização do ultrassom, o equipamento é capaz de reproduzir imagens de impressionante sensibilidade, especificidade e, acima de tudo, refletindo a dinâmica do organismo. Eis os grandes diferenciais deste aparelho: mostra com clareza o padrão do fluxo sanguíneo a partir de um diagnóstico nada invasivo, ou seja, sem utilização de cortes, agulhas, contrastes e emissões de raios-X. Antes desta tecnologia, o médico contava com o ultrassom convencional (chamado de Modo B), cuja imagem era estática e em tons de cinza. Era possível ver características vasculares, mas o fluxo sanguíneo em si não era retrado pelas ondas de ultrassom, limitando a clareza do diagnóstico. Com o avanço da ciência, no entanto, essa tecnologia passou a utilizar o efeito Doppler, descoberto no século 19 por Christian Doppler, e que permite que a imagem mostre a dinâmica sangue no organismo (dúplex scan).

Dessa forma, o ultrassom Doppler informa a velocidade, característica e o volume do sangue, além das imagens das veias e artérias, unindo assim as informações de anatomia e hemodinâmica. Com o advento da imagem colorida de ultrassom, a clareza anatômica ficou ainda mais apurada, trazendo inclusive a diferenciação entre veias (retratadas em azul) e artérias (em vermelho) – triplex scan. Assim, dentre inúmeros diagnósticos, é possível identificar trechos com estenose (estreitamento) e dilatações (aneurismas), mal formações, alterações de velocidade de fluxo, comparando áreas saudáveis com regiões doentes e o nível de gravidade do quadro. Outro exemplo é a identificação do refluxo e calibres em veias com varizes, a rigidez, espessura e cacificações da parede dos vasos sanguíneos, assim como a presença de trombos agudos ou antigos – sempre de maneira não invasiva e em tempo real.

Por isso, hoje, além da parte diagnóstica, o doppler é usado como utilidade intra-operatório, indicando ao cirurgião a melhor maneira de intervenção a partir das características de um vaso – em punção eco-guiada para cateterismos e acessos venosos centrais, por exemplo. Ou então no tratamento das varizes com o endolaser, como é possível conferir neste artigo.

O Instituto Vascular Ricardo Gaspar conta com o Laboratório Não Invasivo de Fluxo Vascular, onde o paciente já é atendido sem precisar recorrer a laboratórios e agendas externas permitindo checkup vascular completo.


Doppler Colorido Venoso


O que é?
Um exame de Doppler Scan Vascular é um procedimento indolor que utiliza as imagens obtidas por ultra-sonografia, associadas à análise das ondas de som de alta freqüência, que fazem uma análise do fluxo do sangue no interior dos vasos (Doppler).

Todos os exames de ultra-som utilizam ondas sonoras de alta freqüência e ecos, para obter imagens de estruturas do interior do corpo. Tipos diferentes de sinais são produzidos quando o feixe de ondas sonoras é dirigido a um local particular e as ondas são ricocheteadas no órgão ou tecido do corpo.

O princípio da formação das imagens de ultra-som é muito parecido com a do método do sonar (usado por navios da marinha para descobrir submarinos, ou por barcos de pesca para localizar grandes cardumes de peixe). O padrão dos ecos forma uma imagem bastante acurada do órgão que está sendo examinado, neste caso, as veias, que transportam o sangue de volta ao coração.

Indicações
A razão mais importante para a realização de um exame de Doppler Venoso dos membros inferiores é procurar por um coágulo de sangue, que se localiza nas veias da perna, nos casos de trombose venosa. Estes coágulos podem se soltar e seguir para os pulmões, onde podem causar uma condição de risco chamada "embolia pulmonar". Se diagnosticado em tempo, existem tratamentos que podem impedir esta ocorrência.

Mas a razão mais freqüente e comum pela qual este exame é realizado é a avaliação de quadros de edema secundário a varizes dos membros inferiores, principalmente quando se deseja indicar uma cirurgia, ou avaliar se existe comprometimento do sistema venoso profundo. Em pessoas com veias varicosas, as válvulas que existem no interior das veias e que facilitam o movimento do sangue na direção certa, podem estar danificadas. O exame de Doppler Venoso pode ser importante para ajudar a definir uma indicação cirúrgica.

Outras indicações:
Mapear veias que serão removidas e utilizadas em outros procedimentos. cirúrgicos, como na retirada das veias safenas na cirurgia cardíaca, para implante de pontes de safena.
Examinar um enxerto vascular usado em procedimentos de hemodiálise, para verificar se está funcionando ou não, de modo adequado. Como método auxiliar para ajudar nos casos de cateterismo venoso de uma veia de grosso calibre.

Preparo:
O paciente deve estar vestido confortavelmente ou usará um avental fornecido pela clínica. Jóias e acessórios presentes na área a ser examinada devem ser removidos. Não é necessário nenhum preparo adicional, à não ser que veias no interior do abdômen venham também a ser examinadas. Neste caso, o paciente deverá consultar a clínica e receber instruções adicionais, específicas para seu caso, que provavelmente incluirão um período de jejum.

Instalações e Equipamento:
O exame é feito em uma sala especialmente preparada, onde existe um equipamento de ultra-som com uma tela semelhante a de um computador. Um pequeno dispositivo, ligado ao aparelho, chamado de transdutor, é aplicado sobre a área a ser examinada.

O feixe de ultra-som, partindo do transdutor, é dirigido para as veias e os ecos são recuperados e analisados em tempo real, gerando imagens. O exame irá mostrar as imagens dos vasos em preto e branco ou a cores, quando se utiliza o Color Doppler ultra-som.

As imagens podem ser gravadas com movimento, ou congeladas e fotografadas.

O Doppler a cores também gera um sinal de áudio, permitindo escutar o fluxo de sangue no interior do vaso. As mudanças do fluxo sanguíneo são detectadas como uma mudança sonora e aparecem em cores variadas, facilitando assim ao médico a interpretação do que está acontecendo dentro do vaso.

Técnica do exame:
Depois de posicionar o paciente na mesa, o médico irá aplicar um gel sobre sua pele, para estabelecer um contato mais aderente entre a pele e o transdutor, eliminando bolhas de ar. Isto assegurará a livre passagem das ondas sonoras. O transdutor é apertado firmemente sobre a pele e é movido de um lado para outro, para se obter imagens completas das áreas de interesse. Às vezes o examinador pode desejar obter imagens com o paciente de pé.

O paciente deverá permanecer relaxado e tranqüilo durante o exame, uma vez que a contratura muscular exagerada, ou a movimentação dos membros durante o exame, pode impedir uma correta visualização das veias.

Como descrito anteriormente o exame permite tanto a visualização quanto a audição do fluxo sanguíneo dentro dos vasos.

O exame é usualmente indolor, podendo haver algum desconforto decorrente da pressão do transdutor sobre a pele ou de posições um pouco incomodas, que serão necessárias para a realização do exame.

A duração total do exame, geralmente, é inferior a meia hora.

Riscos:
Não existem riscos de exames de ultra-sonografia em seres humanos.


Doppler de Aorta e Iliacas


O que é?
O doppler colorido de aorta e ilíacas é um exame derivado da ultra-sonografia, bastante utilizado na avaliação dos vasos sanguíneos e suas doenças, é indolor e não invasivo. Atinge um alto grau de confiabilidade no diagnóstico de várias doenças vasculares, tais como obstruções vasculares arteriais dos membros e do cérebro, trombose venosa profunda e doenças nas artérias dos rins.

Preparo:
Na noite anterior à realização do exame:
- Tomar 50 gotas de Luftal ou 03 comprimidos de Flagass, às 22 h.
- Jantar leve (sopa ou canja) até as 22 h.
- Tomar 02 comprimidos de Dulcolax, às 19 h.

No dia do exame

Exames realizados pela manhã:
- Necessário jejum absoluto de 6 horas, inclusive água.
- Tomar 50 gotas de Luftal ou 03 comprimidos de Flagass, 01 hora antes do exame.

Exames realizados à tarde:
- Pela manhã é permitido comer alimentos leves (chá, torradas, gelatinas, biscoitos água e sal). Não ingerir nenhum derivado do leite.
- Necessário jejum absoluto de 6 horas.
- Tomar 50 gotas de Luftal ou 03 comprimidos de Flagass, 01 hora antes do exame.

Tempo de Duração:
O procedimento dura, em média, 15 minutos.

Observações:
- Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável no dia do exame.
- Chegar 15 minutos antes do horário agendado.
- Trazer o pedido médico.


Doppler de Carotidas e Vertebrais


O que é?
É um exame não invasivo que utiliza o ultrasson para visualização dos vasos cervicais. (artérias responsáveis por levar o sangue ao cérebro e face) . Permite avaliar: presença de placas de aterosclerose (gordura), estreitamentos destes vasos, espessamento da parede das artérias (espessamento médio intimal).

Indicações:
É geralmente indicado para: pacientes de alto risco cardiovascular (presença de vários fatores de risco como hipertensão, diabetes, tabagismo, colesterol alto), para os pacientes que já apresentaram infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral, para investigar sintomas como tonturas, alterações visuais súbitas, fraqueza não explicada de um lado do corpo.

Vantagens:
Tem papel muito importante na prevenção de acidente vascular cerebral (derrame cerebral), pois a identificação de alterações nestes vasos permite o seu médico ajustar medicamentos ou indicar outro procedimento para evitar o derrame. Atualmente os aparelhos mais modernos apresentam software especifico para medida com grande acurácia e reprodutibilidade da espessura médio-intimal da carótida - uma fina camada de menos de 1 mm. Representa uma medida muito importante na avaliação de risco cardiovascular pois a presença de espessamento desta camada identifica um indivíduo com aterosclerose subclínica - antes de manifestar sintomas, permitindo assim intervenção para estabilizar ou até reverter este quadro.
Para a sua realização o(a) médico utiliza-se de uma peça (transdutor) na pele do paciente deslocando na região do pescoço enquanto identifica as artérias e realiza várias medidas e "fotos".

Duração:
Variável, em torno de 20 a 30 minutos.

Riscos:
Nenhum

Preparo:
Nenhum. O exame é feito com a exposição da região do pescoço.


Ecocardiograma com Doppler


O ecocardiograma com Doppler é um exame de ultrassom, no qual as imagens do coração são captadas por um transdutor colocado sobre o tórax do paciente e transmitidas para um monitor. É um método diagnóstico muito utilizado em cardiologia para a detecção de alterções estruturais e/ou funcionais do coração.

Como é feito:
Com o paciente deitado, as estruturas do coração são analisadas em diferentes posições. O procedimento tem duração e aproximadamente 20 a 30 minutos (salvo exceções) e é realizado por um médico capacitado.

Indicação:
- Avaliar a função cardíaca na presença de falta de ar, inchaço nas pernas ou sopros no coração.
- Doenças cardíacas que comprometem as válvulas do coração.
- Na presença de próteses valvares.
- Dor torácica com suspeita de etiologia cardíaca, com diferenciação entre síndrome isquêmica aguda, pericardite, dessecação de aorta, estenose valvar aórtica, prolapso de valva mitral, cardiomiopatia hipertrófica e outras patologias extra cardíacas, como tromboembolismo pulmonar, doenças do esôfago ou osteoneuropatias.
- Efeitos da hipertensão artérias sistêmica.
- Eventos cardioembólicos, centrais ou periféricos.
- Hipertensão no tromboembolismo pulmonar e em doenças pulmonares.
- Substrato anatômico para arritmias e síncope.
- Massas e tumores intracardíacos.
- Doenças do pericárdio
- Doenças de aorta torácica, da artéria pulmonar e das veias cavas e pulmonares.
- Cardiopatias congênitas.
- Pacientes criticamente enfermos ou politraumatizados.
- Rotina cardiológica em pacientes assintomáticos, porém sob situações especiais, como gravidez ou atividade atlética de alto desempenho.
- Seguimento evolutivo dessas doenças ou avaliação do efeito de medidas terapêuticas.

Contra-indicação:
Não há relatos de efeitos adversos decorrentes do uso de ultrassom para fins diagnósticos.

Limitações do Exame:
-Limitação de janela acústica interposição de ar ou tecidos (enfisema subcutâneo, doença pulmonar obstrutiva periférica (DPOC), obesidade, prótese mamária, entre outros).
- Limitação de acesso ao tórax (curativos feridas cirúrgicas, drenos, entre outros).

Preparo:
- Não é necessária nenhuma preparação específica antes do exame em adultos.


Mamografia


O que é?
A mamografia é um exame de imagem, podendo ser compreendida como um Raio X das mamas. É considerado padrão ouro para detecção precoce do câncer de mama. No caso da mamografia digital, utilizada pela Clínica da Mama, os raios X atravessam a mama e atingem um detector que os transmite a um computador – enquanto que no método tradicional a imagem é impressa em um filme. A vantagem do exame digital é a qualidade gerada, de altíssima definição, que permite melhor visualização de mínimas alterações.

Quem Deve Fazer o Exame?
O exame é feito quando solicitado pelo médico assistente, com o especial objetivo de detectar precocemente tumoraes de mama.

A primeira mamografia deve ser realizada aos 35 anos e anualmente após os 40. Caso a mulher esteja enquadrada como alto risco para a doença, poderá iniciar o controle mais cedo. São consideradas mulheres de alto risco para a doença aquelas com um ou mais parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com câncer de mama antes dos 50 anos; um ou mais parentes de primeiro grau com câncer de mama bilateral ou câncer de ovário; história familiar de câncer de mama masculino; lesão mamária proliferativa com atipia comprovada em biópsia.

Como é o Exame?
A paciente é posicionada em pé, próximo ao equipamento. As mamas serão, uma a uma, comprimidas pelo mamógrafo, horizontal e verticalmente. Embora seja desconfortável, o exame é rápido – sendo a mamografia digital ainda mais ágil que a convencional. Pacientes com próteses de silicone devem informar à equipe antes da realização da realização do exame.

Exige Preparo?
Para a realização do exame é necessário evitar o suo de creme, desodorante, perfume e talco, pois podem prejudicar a captação das imagens.

Exige Repouso?
Não, a paciente pode retomar suas atividades de rotina logo após o exame.

Há Contraindicações?
Por se tratar de um exame que utiliza Raios X, deve ser evitado durante o primeiro trimestre gestacional.


Radiografia Simples


É um método de diagnóstico por imagem que identifica formatos das estruturas do corpo, como órgãos e ossos. Através desse método os médicos conseguem identificar eventuais alterações como, por exemplo, uma pequena fratura em um osso ou uma pequena ferida em um pulmão.

A radiografia simples não causa mal estar ou dor, e pode ser feita sem nenhuma preparação prévia pelo paciente (exceto alguns exames como o de abdome simples, que demanda uma preparação intestinal).


Tomografia Computadorizada


O que é?
O exame de tomografia computadorizada é um exame de imagens que é realizado por meio de raios X. Esses raios tem como principal intuito a captação de imagens em alta definição de estruturas do corpo, como é o caso de órgãos, ossos e outras partes específicas do corpo humano.

Essa máquina tem como principal característica a realização de radiografias de caráter transversais. A cada um dos registros realizados, as imagens passam pelo processamento de um computador, a fim de formar uma cadeia de fotografias com inúmeros detalhes sobre aquilo que se busca estudar/analisar no corpo humano.

Para que ela serve?
Mas afinal, para que é que a tomografia computadorizada serve? De uma forma geral, ela se responsabiliza pelo fornecimento de imagens em definição muito melhor do que a do simples raio X, conseguindo então detectar quaisquer alterações que venham a prejudicar ossos, órgãos, tecidos e outras estruturas do corpo, por mais pequenas que elas sejam.

Geralmente, esse é o exame mais eficaz para identificar tumores, vasos pulmonares ou nódulos no corpo humano, além de ser também muito eficiente a sua atuação no cérebro humano.

Como é realizado?
O indivíduo em questão deve se posicionar deitado em uma maca para a realização do mesmo, sendo que todas as demais orientações serão proporcionadas pelo profissional que irá realizar o exame, seja antes, durante ou até mesmo depois do exame.

Preparo:
Geralmente o paciente deve ficar em jejum de seis horas, sem comer nada, caso seja necessário usar o contraste venoso no mesmo, o que é nesse caso injetado na veia. Para os indivíduos que possuem alergia a iodo ou aos seus derivados esse contraste não é indicado.

Por fim, há de se destacar que o resultado da tomografia computadorizada é realizado como se fosse um laudo, que é emitido nesse caso pelo próprio rmédico radiologista, descrevendo todas as possíveis alterações no corpo humano do paciente.


Ultrassonografia Geral


O que é?
A ultrassonografia (ou ecografia) é um método inócuo e relativamente barato de produzir em tempo real imagens em movimento das estruturas e órgãos do interior do corpo. Em virtude de ser um exame de realização muito simples, costuma ser usado para fins preventivos, diagnósticos ou como acompanhamento de tratamentos. Através do efeito doppler (nome dado em homenagem a Johann Christian Andreas Doppler, seu criador), a ultrassonografia permite também detectar o sentido e a velocidade da corrente sanguínea em determinado segmento do corpo. É o método ideal para examinar mulheres gestantes, durante o acompanhamento pré-natal, permitindo reconhecer o sexo do bebê antes do nascimento, bem como diagnosticar eventuais alterações morfológicas ou funcionais do feto, realizar intervenções intrauterinas e prever as que serão necessárias após o nascimento.

Entre outras grandes vantagens do exame de ultrassonografia estão a de tratar-se de um método não invasivo de produzir imagens dinâmicas seccionais ou tridimensionais sem usar radiação. As imagens geradas pelo ultrassom podem ser captadas em vídeo ou "congeladas" em fotografias. Nas últimas décadas tem havido tanto avanço tecnológico nessa área que hoje em dia é possível analisar desde o cérebro até articulações de recém-nascidos.

Como é feito o exame de ultrassonografia?
O exame de ultrassonografia é totalmente indolor e não ocasiona nenhum incômodo. Consiste em fazer deslizar sobre a pele um pequeno aparelho chamado transdutor, que emite ondas sonoras de alta frequência (dois milhões a 20 milhões de hertz), inaudíveis pelo ouvido humano, que são captadas de volta sob a forma de eco. Como cada órgão e estrutura tecidual tem uma densidade específica, os tempos de retorno dos ecos devolvidos por eles são diferentes e são traduzidos na tela em tons variáveis de cinza, do branco ao preto, formando uma imagem captada por um computador.

Passa-se um gel adequado sobre a pele, na região a ser examinada, e sobre ele faz deslizar-se o transdutor que emite as ondas sonoras e as capta de volta. Ele também pode ser realizado por via intravaginal. Com a mulher deitada, o médico introduz o transdutor pela vagina e ele capta informações das estruturas genitais superiores.

Quais são os exames de ultrassonografia mais comuns?
Pode ser feita ultrassonografia de praticamente qualquer parte do corpo. Alguns dos exames ultrassonográficos mais comuns são:
- Ultrassonografia de abdome: exige um jejum de 6 a 8 horas e que a bexiga esteja repleta. Utilizada para avaliação do fígado, vesícula biliar, rins, pâncreas, bexiga, grandes vasos, retroperitônio e, mais excepcionalmente, trato gastrointestinal.
- Ultrassonografia pélvica: nas mulheres ele é mais frequentemente usado para avaliar o estado do útero, trompas e ovários, mas pode também ser usado para avaliar dores pélvicas, sangramentos anormais, tumorações, infecções, alterações da bexiga e para orientar eventuais biópsias por agulhas. No homem é realizado com o objetivo de se avaliar a próstata, bexiga e vesículas seminais.
- Ultrassonografia das mamas: utilizada para o diagnóstico e o acompanhamento de lesões mamárias e para a realização de biópsias com agulhas.
- Ultrassonografia da tireoide: a ultrassonografia com doppler colorido de tireoide fornece informações sobre a tireoide e seu respectivo fluxo sanguíneo.
- Ultrassonografia das articulações: para ajudar na avaliação de alterações das estruturas articulares e da musculatura associada à articulação (sinovites, artrites, etc.).
- Doppler vascular: avalia o fluxo sanguíneo nos vasos, podendo avaliar também se há ou não vascularização em um tumor ou nódulo. - Ultrassonografia na gravidez: um uso muito frequente da ultrassonografia é no acompanhamento da gravidez, momento em que ela pode avaliar o desenvolvimento do feto e a saúde do bebê.
- Ultrassonografia nas biópsias: outro importante e frequente uso da ultrassonografia é guiar as agulhas de biópsias para seus alvos corretos.

Vantagens:
É um exame que em geral não exige preparo prévio ou, em alguns casos, apenas uma preparação simples, como um jejum de 6 a 8 horas e a repleção da bexiga. É um exame não invasivo e indolor que fornece imagens dinâmicas em tempo real, sem o uso de radiações, amplamente disponível, de fácil uso e custo relativamente baixo.

Desvantagens:
Não permite uma boa visualização das cavidades ou dos órgãos que contenham gases.
A visualização das estruturas em pacientes obesos é mais difícil.
Em casos de exame de ossos, apenas pode ser visualizada a superfície externa deles.


Angiografia


O que é?
A Angio Ressonância ou Angiografia por Ressonância Magnética é um método de exame não invasivo utilizado para visualizar as veias e artérias do corpo.

Para que serve?
A Angio Ressonância ou Angiografia por Ressonância Magnética serve para o diagnóstico e avaliação de:

- Anomalias anatômicas
- Aneurismas
- Estenoses
- Oclusões
- Complicações vasculares pós-cirúrgicas, principalmente, pós transplantes de órgãos

Vantagens
A Angio Ressonância, ao contrário da angiografia digital, não é invasiva, é rápida e de fácil execução. Não há necessidade de cateterismo ou internação do paciente para realizar o exame. Outro aspecto que a difere da angiografia digital é a possibilidade de complementar o diagnóstico com a avaliação de todos os vasos de alto fluxo dos órgãos adjacentes, permitindo o estudo das inter-relações anatômicas.

Este método, assim como a angio tomografia, vem sendo cada vez mais utilizado pelos médicos por apresentar um diagnóstico mais preciso, mais rápido e de menor custo para o paciente.

Indicações
- Aneurismas
- Estenoses
- Oclusões
- Complicações vasculares pós-cirúrgicas, principalmente pós transplantes de órgãos

Para a Angio Ressonância de aorta abdominal e artério renal é necessário fazer uma dieta leve. Para as demais, não existe nenhum preparo especial.


Angioplastia (ACT)


O que é?
A Angioplastia Coronária ou Intervenção Coronária Percutânea é o tratamento não cirúrgico das obstruções das artérias coronárias por meio de cateter balão, com o objetivo de aumentar o fluxo de sangue para o coração.

Após a desobstrução da artéria coronária, por meio da angioplastia com balão, procede-se ao implante de uma prótese endovascular (para ser utilizada no interior dos vasos) conhecida como 'stent' - pequeno tubo de metal, semelhante a um pequeníssimo bobe de cabelo, usado para manter a artéria aberta.

Atualmente existem dois tipos de stents: os convencionais e os farmacológicos ou recobertos com drogas.

Os stents convencionais podem acarretar um processo cicatricial exacerbado que leva a restenose (reobstrução) do vaso em 10 a 20% dos casos.

Os stents farmacológicos: surgiram para evitar esse processo cicatricial, que são constituídos do mesmo material metálico acrescido de um medicamento de liberação lenta no local de implante, reduzindo-se o processo de cicatrização e evitando-se a restenose. Há necessidade do uso prolongado de aspirina e clopidogrel nos pacientes que recebem stents farmacológicos pelo pequeno risco de trombose (formação de coágulos no interior do stent).

Preparo:
Após a realização do cateterismo para diagnóstico e documentada a obstrução coronariana, será discutido com o paciente, com médico e com o cardiologista intervencionista a opção pelo tratamento imediato ou o agendamento para dias subsequentes conforme o quadro clínico, grau de obstrução coronariana e vontade do paciente.

Os pacientes seguirão a mesma rotina com relação ao preparo, ao jejum, às medicações e às orientações descritas para o cateterismo cardíaco.

Como é realizado?
Da mesma forma que o cateterismo cardíaco, cateteres são inseridos pela perna ou braço e guiados até o coração. Identificado o local da obstrução é inserido um fio guia na artéria coronária que é locado distalmente (posteriormente) à obstrução. Um pequeno balão é guiado até o local da obstrução, progressivamente insuflado, comprimindo a placa contra a parede do vaso e aliviando a obstrução.

Este procedimento pode apresentar recolhimento elástico do vaso, determinando nova obstrução no local. Portanto, na maioria dos procedimentos, realiza-se o implante permanente de endoprótese (stent convencional ou farmacológico) concomitante, que dá sustentação à dilatação evitando-se, assim, o recolhimento elástico.

Onde é realizado o procedimento?
É realizado no mesmo local do cateterismo cardíaco, no Laboratório de Hemodinâmica do Setor de Cardiologista Intervencionista, com o paciente acordado e sob anestesia local.

Quem realiza o procedimento?
Médicos cardiologistas treinados em Cardiologia Intervencionista e Hemodinâmica.

Quais são os riscos?
É natural que, por se tratar de um procedimento invasivo, haja riscos. Porém ocorrências como óbito, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, necessidade de cirurgia de revascularização de urgência e complicações vasculares no local da punção são raras. Outras complicações decorrentes do uso do contraste, como alergia e insuficiência renal, podem ocorrer.

Entretanto, todas essas complicações são raras e a intervenção será realizada por uma equipe médica preparada para atender qualquer tipo de intercorrência.

Qual a duração do procedimento?
Dependendo do caso e da complexidade, pode durar de 30 minutos a 2 horas.

Há necessidade de internação hospitalar após o procedimento?
Sim. Por um período mínimo de 24 a 48 horas. Serão realizados exames de sangue de rotina e eletrocardiograma.


Arteriografia


O que é?
A arteriografia é um método de diagnóstico radiológico minimamente invasivo que procura visualizar a parede das artérias focalizadas, para estudar as doenças arteriais ou doenças com importante participação arterial. Este exame exige que seja injetado um contraste rádio-opaco no interior das artérias, para permitir a visualização do vaso sanguíneo em causa. Se houver uma obstrução (entupimento) completa de uma artéria, o contraste não passa além dela e, assim, não permite observar a extensão da lesão, nem avaliar a parede da parte da artéria que se segue à obstrução.

Quais são as indicações para se fazer uma arteriografia?
A arteriografia pode ser um procedimento eletivo ou de urgência/emergência. De maneira eletiva, a arteriografia pode ser usada para ajudar no diagnóstico e avaliação de malformações arteriais, aneurismas ou aterosclerose em diversos territórios orgânicos, como a aorta e artérias periféricas (mesentéricas, renais e dos membros inferiores). Como exame de urgência/emergência a arteriografia é indicada para diagnosticar doenças agudas que podem acometer as artérias, como dissecção aguda, alguns acidentes vasculares cerebrais ou embolias (coágulos provenientes de locais distantes, que entopem as artérias) ou tromboses (formação de um coágulo ou placas de gordura nas paredes da artéria).

Como se preparar para a arteriografia?
- No dia do exame, é necessário que um familiar o acompanhe durante o procedimento.
- Deve ser observado um jejum de 6 a 8 horas.
- Apenas os anticoagulantes orais (pelo risco de sangramento) e a metformina (que tem interação negativa com o contraste) devem ser suspensos alguns dias antes, conforme orientação do médico. Os demais medicamentos não precisam ser suspensos, mas o médico deve ser informado de seu uso.
- Pacientes alérgicos precisam fazer um tratamento prévio, por causa do contraste.
- Pacientes com disfunção renal merecem cuidados a serem definidos pelo médico, em vista da utilização do contraste.
- Pacientes renais crônicos devem fazer diálise no dia que antecede o exame.

Como o exame é realizado?
Para a realização do exame deve-se conseguir acesso ao espaço intravascular de uma artéria, obtido através de uma punção. Um fino tubo esterilizado, flexível e de pequeno calibre (cateter) é introduzido, geralmente numa artéria da virilha, onde ela se localiza superficialmente e pode ser comprimida com mais facilidade, quando da retirada do cateter. Artérias de outras áreas do corpo também podem ser utilizadas para introduzir o cateter, tais como o braço, por exemplo. Esse cateter é direcionado ao local desejado com a ajuda de um aparelho especial que permite a visualização dele num écran e quando estiver posicionado no local desejado um contraste rádio-opaco é injetado, para obter imagens do sistema arterial regional. Normalmente o paciente estará deitado numa maca e receberá um medicamento sedativo, para ajudá-lo a se relaxar. O médico aplicará um anestésico local na área por onde introduzirá o cateter. O aparelho que permitirá a visualização do cateter e seu posicionamento chama-se fluoroscópio (aparelho especial de Raios-X). Imediatamente após o contraste ser injetado serão feitos vários filmes, para estudar os vasos envolvidos. O paciente deve permanecer imóvel enquanto as imagens estiverem sendo tomadas. Terminado o procedimento, o cateter será removido. Se a angiografia foi realizada em uma Day Clinic (hospital dia) o paciente deverá permanecer em observação por algumas horas e depois de liberado necessitará de alguém que o acompanhe na volta para casa, de carro. Em muitos casos o paciente estará internado e o exame se realizará no hospital.

Quais são os riscos do exame?
Os riscos mais comuns da arteriografia são reações alérgicas ao contraste e sangramento no local da punção. Com menor frequência podem ocorrer queda da pressão arterial e alterações renais devidas ao contraste.


Cineangiocoronariografia (CATE)


O que é?
Trata-se de exame invasivo, porém de avaliação direta da anatomia cardíaca. É utilizado para diagnóstico de doenças coronárias e outras enfermidades do coração, tais como cardiopatias congênitas e doenças valvares. O exame é realizado através de técnicas de punção da artéria femoral, na região inguinal, ou artéria radial, ao nível do punho, por onde se passa um cateter alcançando-se a aorta até sua origem onde nascem as coronárias (artérias que irrigam o coração). Faz-se então injeção de contraste radiopaco (isto é, visível com uso do raio X) permitindo o estudo detalhado das coronárias, válvulas e cavidades cardíacas. Na doença coronária é possível se identificar pontos de afilamento da passagem do contraste pelo vaso que denotam a presença de obstruções (deposição de placas), precursoras do infarto. O tratamento pode ser realizado em casos individualizados através da angioplastia coronária com implante de stent. A realização de USOM intra-coronário e medidas de fluxo coronário, por meio do cateterismo, podem auxiliar na avaliação e na indicação do melhor tratamento.

Cuidados para a sua execução:
Se você já tiver apresentado algum tipo de alergia ao ter realizado previamente um exame que utilizou contraste, comunique seu médico que solicitou o exame ou fale com o setor de intervenção para receber as orientações necessárias.

Se estiver em uso de anticoagulantes (Marevan, Coumadin ou Marcoumar) ou de antidiabéticos orais (Metformina – medicamento usado para tratamento de diabetes: Glifage ou Glucoformin) deverá conversar com o médico que solicitou o exame ou com o setor de intervenção, pois há necessidade de suspensão temporária ou ajustes nessas medicações para a realização do exame.

Preparo:
É necessário jejum de 4 horas para a realização do procedimento.

É recomendável trazer os exames realizados previamente como teste de esforço, cintilografia miocárdica, cateterismo ou angioplastia, relatórios de cirurgia cardíaca e resultados de exames laboratoriais.


Correção de Aneurisma


Procedimento Cirúrgico.


Embolizações / Químio


Inserir Texto.


Implante de Marcapasso


Um implante de marcapasso é um procedimento no qual o médico realiza uma cirurgia, através da qual um aparelho que controla os batimentos do coração, chamado marcapasso, é implantado debaixo da pele e conectado ao seu coração através de um ou mais fios, chamados eletrodos.


Troca Valvar


Procedimento Cirúrgico.


Vídeoendoscopia Digestiva


O que é?
A Videoendoscopia Digestiva Alta é um exame utilizado para investigação de inúmeros sintomas digestivos que podem estar associados a doença de refluxo, gastrites, duodenites, tumores etc..

Preparo:
No dia do exame você poderá usar os medicamentos para tratamento de pressão e do diabetes até 2 horas antes do exame. Os medicamentos para estomago (antiácidos) devem ser suspensos. Se você estiver usando medicamentos para coagulação (Marevan , Warfarin etc,,) converse sobre o uso destes com seu médico antes de realizar o exame.

Deverá ser feito jejum de 6 horas. Se o exame for realizado pela manhã, não se deve comer após as 22 horas e se houver dificuldade na passagem dos alimentos, só faça uso de líquidos claros no jantar. Se o exame for realizado a tarde ,o café da manha deve conter alimentos leves , de acordo com as orientações obtidas no momento da marcaçao.

Utilizar 50 gotas de dimeticone, luftal® ou flagass® , milicon® ou similares via oral cerca de 1 hora antes do exame.

Se tiver exames videoendoscópicos anteriores, traga-os no dia do exame.

O paciente deverá comparecer a clínica com a solicitação do exame e documentos de identidade e se necessário a carteira do convênio, acompanhado por adulto em boas condições de saúde física e mental devendo o mesmo estar presente desde a entrada do paciente na clinica até a sua saída. Na ausência de acompanhante ou se o paciente vier dirigindo, o exame deverá ser remarcado.

O horário de agendamento do exame é flexível servindo de referência para a chegada do paciente a clínica, podendo ocorrer atrasos em função de dificuldades de autorização do procedimento junto ao convênio, ausência do acompanhante no momento do exame, ou tipo de procedimento que está sendo realizado no paciente que o esta precedendo, da mesma forma que poderá ocorrer com seu exame.

Como o exame ocorre:
Exame pode ser considerado simples, rápido (cerca de 5 minutos) e de fácil realização ocorrendo com a introdução de um aparelho fino calibre pela boca e que permite visualizar até parte do duodeno e tirar fotos dos locais examinados. Se necessárias podem ser realizadas biópsias (retirada de amostras de tecido para ser avaliado em laboratório) que possibilitam a pesquisa de helicobacter pylori (teste rápido ou histopatológico) e auxiliam no diagnóstico de doença celíaca, doenças inflamatórias, infecciosas e tumorais .

Apesar do aparelho ser flexível pode ser considerado normal um discreto desconforto durante a sua passagem. Para facilitar a tolerância ao exame e feito um spray de anestésico na garganta e medicamentos pela veia que podem causar leve sonolência e relaxamento. Durante o exame o paciente tem sua atividade cardíaca e a oxigenação sanguínea avaliadas continuamente através de aparelhos, gerando mais segurança ao exame.

Após o exame:
Antes de ser liberado, o paciente deverá permanecer em observação na sala de recuperação durante cerca de 20 min. Os efeitos dos medicamentos utilizados durante o exame cessam logo após o término do exame, mas a sonolência ou tontura podem persistir por algum tempo, o que torna necessária a presença do acompanhante, para levá-lo para casa.

O paciente poderá se alimentar com dieta leve cerca de 1 hora após o exame não sendo permitida a ingestão de bebidas alcoólicas nas 12 h seguintes ao exame devido ao risco de interação com os medicamentos usados.

O paciente não poderá conduzir veículos (carros, motocicletas, bicicletas) nas 12 horas seguintes ao exame.

Eventualmente poderá ocorrer flebite (inflamação da veia) em pessoas mais sensíveis aos medicamentos ou após dificuldades técnicas na punção da veia ou hematomas (inchação ou manchas roxas) no local da aplicação da medicação venosa. Recomenda-se a aplicação de compressas geladas ( dia do exame) e depois compressas quentes. Ou o uso de pomadas anti- inflamatórias locais. Se dor na garganta ou rouquidão após o exame, pode-se fazer gargarejos com flogoral® etc..


Eletrocardiograma


O eletrocardiograma, ou ECG, é um exame feito para avaliar a atividade elétrica do coração, observando, assim, o ritmo, a quantidade e a velocidade das suas batidas.

Este exame é feito por um aparelho que desenha gráficos sobre estas informações do coração, e, caso haja alguma doença, como arritmias, sopros ou, até, infarto, estes gráficos, que são interpretados pelo clínico geral ou cardiologista, podem estar alterados.


Holter


O Holter é um monitor portátil que registra a atividade elétrica do coração e suas variações durante as 24 horas do dia.

É um exame complementar ao eletrocardiograma digital para detectar alterações que em geral não aparecem num exame de tempo mais limitado, de alguns minutos, como acontece no ECG em repouso.

O Holter cardíaco é um eletrocardiograma que grava os batimentos do coração durante um dia inteiro, cerca de 24 horas ou até mais, para ser lido e interpretado posteriormente pelo arritmologista que vai descrever se existe algum problema no ritmo cardíaco que necessite de tratamento.


Mapa


A Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial, conhecida como MAPA, é um exame que realiza a medição automática da pressão arterial por meio de um dispositivo colocado na cintura, que é conectado por um tubo de plástico fino a uma braçadeira instalada no braço do paciente. As medidas da pressão arterial são realizadas a cada 20 minutos durante o dia e a cada 30 minutos no período da noite, sendo semelhante ao procedimento realizado em consultas médicas. Os dados são armazenados em um dispositivo e, após as 24 horas, o paciente retorna para a retirada do equipamento. O monitor é conectado ao computador e um software específico mapeia um gráfico das pressões registradas nas últimas 24h. Com as informações, o médico cardiologista analisará os dados do paciente.

O exame monitora a média das pressões durante o período em que paciente fica acordado e também durante o sono. Avalia se há alguma elevação da pressão arterial durante a colocação do aparelho no consultório – síndrome conhecida como “hipertensão do jaleco ou avental branco”- ou eventualmente ao contrário, quando ocorre a queda da pressão arterial. Sintomas, picos de pressão ou quedas da pressão arterial também poderão ser avaliados. Será fornecido ao paciente um impresso chamado “diário de atividades”, onde devem ser anotados os horários em que dormiu, acordou, almoçou, jantou, assim como eventuais sintomas e atividades ou eventos importantes.

O cardiologista solicita o exame quando existe suspeita de hipertensão arterial do avental branco (pressão arterial está elevada apenas no consultório), suspeita de normotensão do avental branco (pressão arterial está normal no consultório e elevada fora deste), avaliação do tratamento anti-hipertensivo e para avaliação de sintomas, principalmente os de pressão arterial baixa, conhecido como hipotensão.


O Hospital São Lucas conta com profissionais de diversas especialidades, preparados para analisar caso a caso e atender seus pacientes com a máxima dedicação e cuidado.


Apresentação


O Centro de Diagnóstico do Hospital São Lucas é um dos mais bem equipados de Niterói-RJ e conta com um parque tecnológico completo, capaz de oferecer ao paciente diagnósticos de alta precisão.

Conduzido por médicos com vasta experiência na área diagnóstica, o centro está preparado para atender quadros de alta complexidade num curto espaço de tempo.

Para agendar seus exames ligue para: (21) 3031-1729


Doppler Colorido Arterial


Entre todos os exames de diagnóstico do sistema venoso e arterial, o principal deles é o Eco Doppler colorido. Dotado de uma tecnologia de ponta e da utilização do ultrassom, o equipamento é capaz de reproduzir imagens de impressionante sensibilidade, especificidade e, acima de tudo, refletindo a dinâmica do organismo. Eis os grandes diferenciais deste aparelho: mostra com clareza o padrão do fluxo sanguíneo a partir de um diagnóstico nada invasivo, ou seja, sem utilização de cortes, agulhas, contrastes e emissões de raios-X. Antes desta tecnologia, o médico contava com o ultrassom convencional (chamado de Modo B), cuja imagem era estática e em tons de cinza. Era possível ver características vasculares, mas o fluxo sanguíneo em si não era retrado pelas ondas de ultrassom, limitando a clareza do diagnóstico. Com o avanço da ciência, no entanto, essa tecnologia passou a utilizar o efeito Doppler, descoberto no século 19 por Christian Doppler, e que permite que a imagem mostre a dinâmica sangue no organismo (dúplex scan).

Dessa forma, o ultrassom Doppler informa a velocidade, característica e o volume do sangue, além das imagens das veias e artérias, unindo assim as informações de anatomia e hemodinâmica. Com o advento da imagem colorida de ultrassom, a clareza anatômica ficou ainda mais apurada, trazendo inclusive a diferenciação entre veias (retratadas em azul) e artérias (em vermelho) – triplex scan. Assim, dentre inúmeros diagnósticos, é possível identificar trechos com estenose (estreitamento) e dilatações (aneurismas), mal formações, alterações de velocidade de fluxo, comparando áreas saudáveis com regiões doentes e o nível de gravidade do quadro. Outro exemplo é a identificação do refluxo e calibres em veias com varizes, a rigidez, espessura e cacificações da parede dos vasos sanguíneos, assim como a presença de trombos agudos ou antigos – sempre de maneira não invasiva e em tempo real.

Por isso, hoje, além da parte diagnóstica, o doppler é usado como utilidade intra-operatório, indicando ao cirurgião a melhor maneira de intervenção a partir das características de um vaso – em punção eco-guiada para cateterismos e acessos venosos centrais, por exemplo. Ou então no tratamento das varizes com o endolaser, como é possível conferir neste artigo.

O Instituto Vascular Ricardo Gaspar conta com o Laboratório Não Invasivo de Fluxo Vascular, onde o paciente já é atendido sem precisar recorrer a laboratórios e agendas externas permitindo checkup vascular completo.


Doppler Colorido Venoso


O que é?
Um exame de Doppler Scan Vascular é um procedimento indolor que utiliza as imagens obtidas por ultra-sonografia, associadas à análise das ondas de som de alta freqüência, que fazem uma análise do fluxo do sangue no interior dos vasos (Doppler).

Todos os exames de ultra-som utilizam ondas sonoras de alta freqüência e ecos, para obter imagens de estruturas do interior do corpo. Tipos diferentes de sinais são produzidos quando o feixe de ondas sonoras é dirigido a um local particular e as ondas são ricocheteadas no órgão ou tecido do corpo.

O princípio da formação das imagens de ultra-som é muito parecido com a do método do sonar (usado por navios da marinha para descobrir submarinos, ou por barcos de pesca para localizar grandes cardumes de peixe). O padrão dos ecos forma uma imagem bastante acurada do órgão que está sendo examinado, neste caso, as veias, que transportam o sangue de volta ao coração.

Indicações
A razão mais importante para a realização de um exame de Doppler Venoso dos membros inferiores é procurar por um coágulo de sangue, que se localiza nas veias da perna, nos casos de trombose venosa. Estes coágulos podem se soltar e seguir para os pulmões, onde podem causar uma condição de risco chamada "embolia pulmonar". Se diagnosticado em tempo, existem tratamentos que podem impedir esta ocorrência.

Mas a razão mais freqüente e comum pela qual este exame é realizado é a avaliação de quadros de edema secundário a varizes dos membros inferiores, principalmente quando se deseja indicar uma cirurgia, ou avaliar se existe comprometimento do sistema venoso profundo. Em pessoas com veias varicosas, as válvulas que existem no interior das veias e que facilitam o movimento do sangue na direção certa, podem estar danificadas. O exame de Doppler Venoso pode ser importante para ajudar a definir uma indicação cirúrgica.

Outras indicações:
Mapear veias que serão removidas e utilizadas em outros procedimentos. cirúrgicos, como na retirada das veias safenas na cirurgia cardíaca, para implante de pontes de safena.
Examinar um enxerto vascular usado em procedimentos de hemodiálise, para verificar se está funcionando ou não, de modo adequado. Como método auxiliar para ajudar nos casos de cateterismo venoso de uma veia de grosso calibre.

Preparo:
O paciente deve estar vestido confortavelmente ou usará um avental fornecido pela clínica. Jóias e acessórios presentes na área a ser examinada devem ser removidos. Não é necessário nenhum preparo adicional, à não ser que veias no interior do abdômen venham também a ser examinadas. Neste caso, o paciente deverá consultar a clínica e receber instruções adicionais, específicas para seu caso, que provavelmente incluirão um período de jejum.

Instalações e Equipamento:
O exame é feito em uma sala especialmente preparada, onde existe um equipamento de ultra-som com uma tela semelhante a de um computador. Um pequeno dispositivo, ligado ao aparelho, chamado de transdutor, é aplicado sobre a área a ser examinada.

O feixe de ultra-som, partindo do transdutor, é dirigido para as veias e os ecos são recuperados e analisados em tempo real, gerando imagens. O exame irá mostrar as imagens dos vasos em preto e branco ou a cores, quando se utiliza o Color Doppler ultra-som.

As imagens podem ser gravadas com movimento, ou congeladas e fotografadas.

O Doppler a cores também gera um sinal de áudio, permitindo escutar o fluxo de sangue no interior do vaso. As mudanças do fluxo sanguíneo são detectadas como uma mudança sonora e aparecem em cores variadas, facilitando assim ao médico a interpretação do que está acontecendo dentro do vaso.

Técnica do exame:
Depois de posicionar o paciente na mesa, o médico irá aplicar um gel sobre sua pele, para estabelecer um contato mais aderente entre a pele e o transdutor, eliminando bolhas de ar. Isto assegurará a livre passagem das ondas sonoras. O transdutor é apertado firmemente sobre a pele e é movido de um lado para outro, para se obter imagens completas das áreas de interesse. Às vezes o examinador pode desejar obter imagens com o paciente de pé.

O paciente deverá permanecer relaxado e tranqüilo durante o exame, uma vez que a contratura muscular exagerada, ou a movimentação dos membros durante o exame, pode impedir uma correta visualização das veias.

Como descrito anteriormente o exame permite tanto a visualização quanto a audição do fluxo sanguíneo dentro dos vasos.

O exame é usualmente indolor, podendo haver algum desconforto decorrente da pressão do transdutor sobre a pele ou de posições um pouco incomodas, que serão necessárias para a realização do exame.

A duração total do exame, geralmente, é inferior a meia hora.

Riscos:
Não existem riscos de exames de ultra-sonografia em seres humanos.


Doppler de Aorta e Iliacas


O que é?
O doppler colorido de aorta e ilíacas é um exame derivado da ultra-sonografia, bastante utilizado na avaliação dos vasos sanguíneos e suas doenças, é indolor e não invasivo. Atinge um alto grau de confiabilidade no diagnóstico de várias doenças vasculares, tais como obstruções vasculares arteriais dos membros e do cérebro, trombose venosa profunda e doenças nas artérias dos rins.

Preparo:
Na noite anterior à realização do exame:
- Tomar 50 gotas de Luftal ou 03 comprimidos de Flagass, às 22 h.
- Jantar leve (sopa ou canja) até as 22 h.
- Tomar 02 comprimidos de Dulcolax, às 19 h.

No dia do exame

Exames realizados pela manhã:
- Necessário jejum absoluto de 6 horas, inclusive água.
- Tomar 50 gotas de Luftal ou 03 comprimidos de Flagass, 01 hora antes do exame.

Exames realizados à tarde:
- Pela manhã é permitido comer alimentos leves (chá, torradas, gelatinas, biscoitos água e sal). Não ingerir nenhum derivado do leite.
- Necessário jejum absoluto de 6 horas.
- Tomar 50 gotas de Luftal ou 03 comprimidos de Flagass, 01 hora antes do exame.

Tempo de Duração:
O procedimento dura, em média, 15 minutos.

Observações:
- Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um adulto responsável no dia do exame.
- Chegar 15 minutos antes do horário agendado.
- Trazer o pedido médico.


Doppler de Carotidas e Vertebrais


O que é?
É um exame não invasivo que utiliza o ultrasson para visualização dos vasos cervicais. (artérias responsáveis por levar o sangue ao cérebro e face) . Permite avaliar: presença de placas de aterosclerose (gordura), estreitamentos destes vasos, espessamento da parede das artérias (espessamento médio intimal).

Indicações:
É geralmente indicado para: pacientes de alto risco cardiovascular (presença de vários fatores de risco como hipertensão, diabetes, tabagismo, colesterol alto), para os pacientes que já apresentaram infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral, para investigar sintomas como tonturas, alterações visuais súbitas, fraqueza não explicada de um lado do corpo.

Vantagens:
Tem papel muito importante na prevenção de acidente vascular cerebral (derrame cerebral), pois a identificação de alterações nestes vasos permite o seu médico ajustar medicamentos ou indicar outro procedimento para evitar o derrame. Atualmente os aparelhos mais modernos apresentam software especifico para medida com grande acurácia e reprodutibilidade da espessura médio-intimal da carótida - uma fina camada de menos de 1 mm. Representa uma medida muito importante na avaliação de risco cardiovascular pois a presença de espessamento desta camada identifica um indivíduo com aterosclerose subclínica - antes de manifestar sintomas, permitindo assim intervenção para estabilizar ou até reverter este quadro.
Para a sua realização o(a) médico utiliza-se de uma peça (transdutor) na pele do paciente deslocando na região do pescoço enquanto identifica as artérias e realiza várias medidas e "fotos".

Duração:
Variável, em torno de 20 a 30 minutos.

Riscos:
Nenhum

Preparo:
Nenhum. O exame é feito com a exposição da região do pescoço.


Ecocardiograma com Doppler


O ecocardiograma com Doppler é um exame de ultrassom, no qual as imagens do coração são captadas por um transdutor colocado sobre o tórax do paciente e transmitidas para um monitor. É um método diagnóstico muito utilizado em cardiologia para a detecção de alterções estruturais e/ou funcionais do coração.

Como é feito:
Com o paciente deitado, as estruturas do coração são analisadas em diferentes posições. O procedimento tem duração e aproximadamente 20 a 30 minutos (salvo exceções) e é realizado por um médico capacitado.

Indicação:
- Avaliar a função cardíaca na presença de falta de ar, inchaço nas pernas ou sopros no coração.
- Doenças cardíacas que comprometem as válvulas do coração.
- Na presença de próteses valvares.
- Dor torácica com suspeita de etiologia cardíaca, com diferenciação entre síndrome isquêmica aguda, pericardite, dessecação de aorta, estenose valvar aórtica, prolapso de valva mitral, cardiomiopatia hipertrófica e outras patologias extra cardíacas, como tromboembolismo pulmonar, doenças do esôfago ou osteoneuropatias.
- Efeitos da hipertensão artérias sistêmica.
- Eventos cardioembólicos, centrais ou periféricos.
- Hipertensão no tromboembolismo pulmonar e em doenças pulmonares.
- Substrato anatômico para arritmias e síncope.
- Massas e tumores intracardíacos.
- Doenças do pericárdio
- Doenças de aorta torácica, da artéria pulmonar e das veias cavas e pulmonares.
- Cardiopatias congênitas.
- Pacientes criticamente enfermos ou politraumatizados.
- Rotina cardiológica em pacientes assintomáticos, porém sob situações especiais, como gravidez ou atividade atlética de alto desempenho.
- Seguimento evolutivo dessas doenças ou avaliação do efeito de medidas terapêuticas.

Contra-indicação:
Não há relatos de efeitos adversos decorrentes do uso de ultrassom para fins diagnósticos.

Limitações do Exame:
-Limitação de janela acústica interposição de ar ou tecidos (enfisema subcutâneo, doença pulmonar obstrutiva periférica (DPOC), obesidade, prótese mamária, entre outros).
- Limitação de acesso ao tórax (curativos feridas cirúrgicas, drenos, entre outros).

Preparo:
- Não é necessária nenhuma preparação específica antes do exame em adultos.


Mamografia


O que é?
A mamografia é um exame de imagem, podendo ser compreendida como um Raio X das mamas. É considerado padrão ouro para detecção precoce do câncer de mama. No caso da mamografia digital, utilizada pela Clínica da Mama, os raios X atravessam a mama e atingem um detector que os transmite a um computador – enquanto que no método tradicional a imagem é impressa em um filme. A vantagem do exame digital é a qualidade gerada, de altíssima definição, que permite melhor visualização de mínimas alterações.

Quem Deve Fazer o Exame?
O exame é feito quando solicitado pelo médico assistente, com o especial objetivo de detectar precocemente tumoraes de mama.

A primeira mamografia deve ser realizada aos 35 anos e anualmente após os 40. Caso a mulher esteja enquadrada como alto risco para a doença, poderá iniciar o controle mais cedo. São consideradas mulheres de alto risco para a doença aquelas com um ou mais parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com câncer de mama antes dos 50 anos; um ou mais parentes de primeiro grau com câncer de mama bilateral ou câncer de ovário; história familiar de câncer de mama masculino; lesão mamária proliferativa com atipia comprovada em biópsia.

Como é o Exame?
A paciente é posicionada em pé, próximo ao equipamento. As mamas serão, uma a uma, comprimidas pelo mamógrafo, horizontal e verticalmente. Embora seja desconfortável, o exame é rápido – sendo a mamografia digital ainda mais ágil que a convencional. Pacientes com próteses de silicone devem informar à equipe antes da realização da realização do exame.

Exige Preparo?
Para a realização do exame é necessário evitar o suo de creme, desodorante, perfume e talco, pois podem prejudicar a captação das imagens.

Exige Repouso?
Não, a paciente pode retomar suas atividades de rotina logo após o exame.

Há Contraindicações?
Por se tratar de um exame que utiliza Raios X, deve ser evitado durante o primeiro trimestre gestacional.


Radiografia Simples


É um método de diagnóstico por imagem que identifica formatos das estruturas do corpo, como órgãos e ossos. Através desse método os médicos conseguem identificar eventuais alterações como, por exemplo, uma pequena fratura em um osso ou uma pequena ferida em um pulmão.

A radiografia simples não causa mal estar ou dor, e pode ser feita sem nenhuma preparação prévia pelo paciente (exceto alguns exames como o de abdome simples, que demanda uma preparação intestinal).


Tomografia Computadorizada


O que é?
O exame de tomografia computadorizada é um exame de imagens que é realizado por meio de raios X. Esses raios tem como principal intuito a captação de imagens em alta definição de estruturas do corpo, como é o caso de órgãos, ossos e outras partes específicas do corpo humano.

Essa máquina tem como principal característica a realização de radiografias de caráter transversais. A cada um dos registros realizados, as imagens passam pelo processamento de um computador, a fim de formar uma cadeia de fotografias com inúmeros detalhes sobre aquilo que se busca estudar/analisar no corpo humano.

Para que ela serve?
Mas afinal, para que é que a tomografia computadorizada serve? De uma forma geral, ela se responsabiliza pelo fornecimento de imagens em definição muito melhor do que a do simples raio X, conseguindo então detectar quaisquer alterações que venham a prejudicar ossos, órgãos, tecidos e outras estruturas do corpo, por mais pequenas que elas sejam.

Geralmente, esse é o exame mais eficaz para identificar tumores, vasos pulmonares ou nódulos no corpo humano, além de ser também muito eficiente a sua atuação no cérebro humano.

Como é realizado?
O indivíduo em questão deve se posicionar deitado em uma maca para a realização do mesmo, sendo que todas as demais orientações serão proporcionadas pelo profissional que irá realizar o exame, seja antes, durante ou até mesmo depois do exame.

Preparo:
Geralmente o paciente deve ficar em jejum de seis horas, sem comer nada, caso seja necessário usar o contraste venoso no mesmo, o que é nesse caso injetado na veia. Para os indivíduos que possuem alergia a iodo ou aos seus derivados esse contraste não é indicado.

Por fim, há de se destacar que o resultado da tomografia computadorizada é realizado como se fosse um laudo, que é emitido nesse caso pelo próprio rmédico radiologista, descrevendo todas as possíveis alterações no corpo humano do paciente.


Ultrassonografia Geral


O que é?
A ultrassonografia (ou ecografia) é um método inócuo e relativamente barato de produzir em tempo real imagens em movimento das estruturas e órgãos do interior do corpo. Em virtude de ser um exame de realização muito simples, costuma ser usado para fins preventivos, diagnósticos ou como acompanhamento de tratamentos. Através do efeito doppler (nome dado em homenagem a Johann Christian Andreas Doppler, seu criador), a ultrassonografia permite também detectar o sentido e a velocidade da corrente sanguínea em determinado segmento do corpo. É o método ideal para examinar mulheres gestantes, durante o acompanhamento pré-natal, permitindo reconhecer o sexo do bebê antes do nascimento, bem como diagnosticar eventuais alterações morfológicas ou funcionais do feto, realizar intervenções intrauterinas e prever as que serão necessárias após o nascimento.

Entre outras grandes vantagens do exame de ultrassonografia estão a de tratar-se de um método não invasivo de produzir imagens dinâmicas seccionais ou tridimensionais sem usar radiação. As imagens geradas pelo ultrassom podem ser captadas em vídeo ou "congeladas" em fotografias. Nas últimas décadas tem havido tanto avanço tecnológico nessa área que hoje em dia é possível analisar desde o cérebro até articulações de recém-nascidos.

Como é feito o exame de ultrassonografia?
O exame de ultrassonografia é totalmente indolor e não ocasiona nenhum incômodo. Consiste em fazer deslizar sobre a pele um pequeno aparelho chamado transdutor, que emite ondas sonoras de alta frequência (dois milhões a 20 milhões de hertz), inaudíveis pelo ouvido humano, que são captadas de volta sob a forma de eco. Como cada órgão e estrutura tecidual tem uma densidade específica, os tempos de retorno dos ecos devolvidos por eles são diferentes e são traduzidos na tela em tons variáveis de cinza, do branco ao preto, formando uma imagem captada por um computador.

Passa-se um gel adequado sobre a pele, na região a ser examinada, e sobre ele faz deslizar-se o transdutor que emite as ondas sonoras e as capta de volta. Ele também pode ser realizado por via intravaginal. Com a mulher deitada, o médico introduz o transdutor pela vagina e ele capta informações das estruturas genitais superiores.

Quais são os exames de ultrassonografia mais comuns?
Pode ser feita ultrassonografia de praticamente qualquer parte do corpo. Alguns dos exames ultrassonográficos mais comuns são:
- Ultrassonografia de abdome: exige um jejum de 6 a 8 horas e que a bexiga esteja repleta. Utilizada para avaliação do fígado, vesícula biliar, rins, pâncreas, bexiga, grandes vasos, retroperitônio e, mais excepcionalmente, trato gastrointestinal.
- Ultrassonografia pélvica: nas mulheres ele é mais frequentemente usado para avaliar o estado do útero, trompas e ovários, mas pode também ser usado para avaliar dores pélvicas, sangramentos anormais, tumorações, infecções, alterações da bexiga e para orientar eventuais biópsias por agulhas. No homem é realizado com o objetivo de se avaliar a próstata, bexiga e vesículas seminais.
- Ultrassonografia das mamas: utilizada para o diagnóstico e o acompanhamento de lesões mamárias e para a realização de biópsias com agulhas.
- Ultrassonografia da tireoide: a ultrassonografia com doppler colorido de tireoide fornece informações sobre a tireoide e seu respectivo fluxo sanguíneo.
- Ultrassonografia das articulações: para ajudar na avaliação de alterações das estruturas articulares e da musculatura associada à articulação (sinovites, artrites, etc.).
- Doppler vascular: avalia o fluxo sanguíneo nos vasos, podendo avaliar também se há ou não vascularização em um tumor ou nódulo. - Ultrassonografia na gravidez: um uso muito frequente da ultrassonografia é no acompanhamento da gravidez, momento em que ela pode avaliar o desenvolvimento do feto e a saúde do bebê.
- Ultrassonografia nas biópsias: outro importante e frequente uso da ultrassonografia é guiar as agulhas de biópsias para seus alvos corretos.

Vantagens:
É um exame que em geral não exige preparo prévio ou, em alguns casos, apenas uma preparação simples, como um jejum de 6 a 8 horas e a repleção da bexiga. É um exame não invasivo e indolor que fornece imagens dinâmicas em tempo real, sem o uso de radiações, amplamente disponível, de fácil uso e custo relativamente baixo.

Desvantagens:
Não permite uma boa visualização das cavidades ou dos órgãos que contenham gases.
A visualização das estruturas em pacientes obesos é mais difícil.
Em casos de exame de ossos, apenas pode ser visualizada a superfície externa deles.


Angiografia


O que é?
A Angio Ressonância ou Angiografia por Ressonância Magnética é um método de exame não invasivo utilizado para visualizar as veias e artérias do corpo.

Para que serve?
A Angio Ressonância ou Angiografia por Ressonância Magnética serve para o diagnóstico e avaliação de:

- Anomalias anatômicas
- Aneurismas
- Estenoses
- Oclusões
- Complicações vasculares pós-cirúrgicas, principalmente, pós transplantes de órgãos

Vantagens
A Angio Ressonância, ao contrário da angiografia digital, não é invasiva, é rápida e de fácil execução. Não há necessidade de cateterismo ou internação do paciente para realizar o exame. Outro aspecto que a difere da angiografia digital é a possibilidade de complementar o diagnóstico com a avaliação de todos os vasos de alto fluxo dos órgãos adjacentes, permitindo o estudo das inter-relações anatômicas.

Este método, assim como a angio tomografia, vem sendo cada vez mais utilizado pelos médicos por apresentar um diagnóstico mais preciso, mais rápido e de menor custo para o paciente.

Indicações
- Aneurismas
- Estenoses
- Oclusões
- Complicações vasculares pós-cirúrgicas, principalmente pós transplantes de órgãos

Para a Angio Ressonância de aorta abdominal e artério renal é necessário fazer uma dieta leve. Para as demais, não existe nenhum preparo especial.


Angioplastia (ACT)


O que é?
A Angioplastia Coronária ou Intervenção Coronária Percutânea é o tratamento não cirúrgico das obstruções das artérias coronárias por meio de cateter balão, com o objetivo de aumentar o fluxo de sangue para o coração.

Após a desobstrução da artéria coronária, por meio da angioplastia com balão, procede-se ao implante de uma prótese endovascular (para ser utilizada no interior dos vasos) conhecida como 'stent' - pequeno tubo de metal, semelhante a um pequeníssimo bobe de cabelo, usado para manter a artéria aberta.

Atualmente existem dois tipos de stents: os convencionais e os farmacológicos ou recobertos com drogas.

Os stents convencionais podem acarretar um processo cicatricial exacerbado que leva a restenose (reobstrução) do vaso em 10 a 20% dos casos.

Os stents farmacológicos: surgiram para evitar esse processo cicatricial, que são constituídos do mesmo material metálico acrescido de um medicamento de liberação lenta no local de implante, reduzindo-se o processo de cicatrização e evitando-se a restenose. Há necessidade do uso prolongado de aspirina e clopidogrel nos pacientes que recebem stents farmacológicos pelo pequeno risco de trombose (formação de coágulos no interior do stent).

Preparo:
Após a realização do cateterismo para diagnóstico e documentada a obstrução coronariana, será discutido com o paciente, com médico e com o cardiologista intervencionista a opção pelo tratamento imediato ou o agendamento para dias subsequentes conforme o quadro clínico, grau de obstrução coronariana e vontade do paciente.

Os pacientes seguirão a mesma rotina com relação ao preparo, ao jejum, às medicações e às orientações descritas para o cateterismo cardíaco.

Como é realizado?
Da mesma forma que o cateterismo cardíaco, cateteres são inseridos pela perna ou braço e guiados até o coração. Identificado o local da obstrução é inserido um fio guia na artéria coronária que é locado distalmente (posteriormente) à obstrução. Um pequeno balão é guiado até o local da obstrução, progressivamente insuflado, comprimindo a placa contra a parede do vaso e aliviando a obstrução.

Este procedimento pode apresentar recolhimento elástico do vaso, determinando nova obstrução no local. Portanto, na maioria dos procedimentos, realiza-se o implante permanente de endoprótese (stent convencional ou farmacológico) concomitante, que dá sustentação à dilatação evitando-se, assim, o recolhimento elástico.

Onde é realizado o procedimento?
É realizado no mesmo local do cateterismo cardíaco, no Laboratório de Hemodinâmica do Setor de Cardiologista Intervencionista, com o paciente acordado e sob anestesia local.

Quem realiza o procedimento?
Médicos cardiologistas treinados em Cardiologia Intervencionista e Hemodinâmica.

Quais são os riscos?
É natural que, por se tratar de um procedimento invasivo, haja riscos. Porém ocorrências como óbito, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, necessidade de cirurgia de revascularização de urgência e complicações vasculares no local da punção são raras. Outras complicações decorrentes do uso do contraste, como alergia e insuficiência renal, podem ocorrer.

Entretanto, todas essas complicações são raras e a intervenção será realizada por uma equipe médica preparada para atender qualquer tipo de intercorrência.

Qual a duração do procedimento?
Dependendo do caso e da complexidade, pode durar de 30 minutos a 2 horas.

Há necessidade de internação hospitalar após o procedimento?
Sim. Por um período mínimo de 24 a 48 horas. Serão realizados exames de sangue de rotina e eletrocardiograma.


Arteriografia


O que é?
A arteriografia é um método de diagnóstico radiológico minimamente invasivo que procura visualizar a parede das artérias focalizadas, para estudar as doenças arteriais ou doenças com importante participação arterial. Este exame exige que seja injetado um contraste rádio-opaco no interior das artérias, para permitir a visualização do vaso sanguíneo em causa. Se houver uma obstrução (entupimento) completa de uma artéria, o contraste não passa além dela e, assim, não permite observar a extensão da lesão, nem avaliar a parede da parte da artéria que se segue à obstrução.

Quais são as indicações para se fazer uma arteriografia?
A arteriografia pode ser um procedimento eletivo ou de urgência/emergência. De maneira eletiva, a arteriografia pode ser usada para ajudar no diagnóstico e avaliação de malformações arteriais, aneurismas ou aterosclerose em diversos territórios orgânicos, como a aorta e artérias periféricas (mesentéricas, renais e dos membros inferiores). Como exame de urgência/emergência a arteriografia é indicada para diagnosticar doenças agudas que podem acometer as artérias, como dissecção aguda, alguns acidentes vasculares cerebrais ou embolias (coágulos provenientes de locais distantes, que entopem as artérias) ou tromboses (formação de um coágulo ou placas de gordura nas paredes da artéria).

Como se preparar para a arteriografia?
- No dia do exame, é necessário que um familiar o acompanhe durante o procedimento.
- Deve ser observado um jejum de 6 a 8 horas.
- Apenas os anticoagulantes orais (pelo risco de sangramento) e a metformina (que tem interação negativa com o contraste) devem ser suspensos alguns dias antes, conforme orientação do médico. Os demais medicamentos não precisam ser suspensos, mas o médico deve ser informado de seu uso.
- Pacientes alérgicos precisam fazer um tratamento prévio, por causa do contraste.
- Pacientes com disfunção renal merecem cuidados a serem definidos pelo médico, em vista da utilização do contraste.
- Pacientes renais crônicos devem fazer diálise no dia que antecede o exame.

Como o exame é realizado?
Para a realização do exame deve-se conseguir acesso ao espaço intravascular de uma artéria, obtido através de uma punção. Um fino tubo esterilizado, flexível e de pequeno calibre (cateter) é introduzido, geralmente numa artéria da virilha, onde ela se localiza superficialmente e pode ser comprimida com mais facilidade, quando da retirada do cateter. Artérias de outras áreas do corpo também podem ser utilizadas para introduzir o cateter, tais como o braço, por exemplo. Esse cateter é direcionado ao local desejado com a ajuda de um aparelho especial que permite a visualização dele num écran e quando estiver posicionado no local desejado um contraste rádio-opaco é injetado, para obter imagens do sistema arterial regional. Normalmente o paciente estará deitado numa maca e receberá um medicamento sedativo, para ajudá-lo a se relaxar. O médico aplicará um anestésico local na área por onde introduzirá o cateter. O aparelho que permitirá a visualização do cateter e seu posicionamento chama-se fluoroscópio (aparelho especial de Raios-X). Imediatamente após o contraste ser injetado serão feitos vários filmes, para estudar os vasos envolvidos. O paciente deve permanecer imóvel enquanto as imagens estiverem sendo tomadas. Terminado o procedimento, o cateter será removido. Se a angiografia foi realizada em uma Day Clinic (hospital dia) o paciente deverá permanecer em observação por algumas horas e depois de liberado necessitará de alguém que o acompanhe na volta para casa, de carro. Em muitos casos o paciente estará internado e o exame se realizará no hospital.

Quais são os riscos do exame?
Os riscos mais comuns da arteriografia são reações alérgicas ao contraste e sangramento no local da punção. Com menor frequência podem ocorrer queda da pressão arterial e alterações renais devidas ao contraste.


Cineangiocoronariografia (CATE)


O que é?
Trata-se de exame invasivo, porém de avaliação direta da anatomia cardíaca. É utilizado para diagnóstico de doenças coronárias e outras enfermidades do coração, tais como cardiopatias congênitas e doenças valvares. O exame é realizado através de técnicas de punção da artéria femoral, na região inguinal, ou artéria radial, ao nível do punho, por onde se passa um cateter alcançando-se a aorta até sua origem onde nascem as coronárias (artérias que irrigam o coração). Faz-se então injeção de contraste radiopaco (isto é, visível com uso do raio X) permitindo o estudo detalhado das coronárias, válvulas e cavidades cardíacas. Na doença coronária é possível se identificar pontos de afilamento da passagem do contraste pelo vaso que denotam a presença de obstruções (deposição de placas), precursoras do infarto. O tratamento pode ser realizado em casos individualizados através da angioplastia coronária com implante de stent. A realização de USOM intra-coronário e medidas de fluxo coronário, por meio do cateterismo, podem auxiliar na avaliação e na indicação do melhor tratamento.

Cuidados para a sua execução:
Se você já tiver apresentado algum tipo de alergia ao ter realizado previamente um exame que utilizou contraste, comunique seu médico que solicitou o exame ou fale com o setor de intervenção para receber as orientações necessárias.

Se estiver em uso de anticoagulantes (Marevan, Coumadin ou Marcoumar) ou de antidiabéticos orais (Metformina – medicamento usado para tratamento de diabetes: Glifage ou Glucoformin) deverá conversar com o médico que solicitou o exame ou com o setor de intervenção, pois há necessidade de suspensão temporária ou ajustes nessas medicações para a realização do exame.

Preparo:
É necessário jejum de 4 horas para a realização do procedimento.

É recomendável trazer os exames realizados previamente como teste de esforço, cintilografia miocárdica, cateterismo ou angioplastia, relatórios de cirurgia cardíaca e resultados de exames laboratoriais.


Correção de Aneurisma


Procedimento Cirúrgico.


Embolizações / Químio


Inserir Texto.


Implante de Marcapasso


Um implante de marcapasso é um procedimento no qual o médico realiza uma cirurgia, através da qual um aparelho que controla os batimentos do coração, chamado marcapasso, é implantado debaixo da pele e conectado ao seu coração através de um ou mais fios, chamados eletrodos.


Troca Valvar


Procedimento Cirúrgico.